Parti pra Berlim a procura de diversão, cultura e música... muita música. O plano inicial era tocar na Austria, em Vienna, mas minha gig foi cancelada uma semana antes. Oh well, a agenda já estava bloqueada para a temporada, tirei esse tempo então pra curtir, pisar no velho continente, absorver o que estava rolando por lá. Não queria perder uma das semanas mais badaladas de Berlim, a semana do Popkomm! - um super festival de música eletrônica. A programação dos clubs estava intensa, top-top-djs, e festas incríveis de vários labels...
Começamos sexta no Weekend, club que fica na cobertura de um dos poucos prédios altos da cidade. A vista era clássica, a cidade se espalhava em torno da pista de dança por grandes janelas de vidro. E no som, o talentoso dj, my friend, Phonique. Luxo total.
No dia seguinte a galera compareceu: Karola e Jo, de London, LS2, de Brasília, que está morando em Berlim e meu namo, Bruno, companheiro das baladas. Fomos a uma festinha privê num espaço invadido, a Crackers, galera local e som bem ambientado.
De lá seguimos pro Watergate, pra festa da Pokerflat. O clube tem dois andares e fica na beira de um rio. A pista de cima tem uma iluminação incrível e, no andar de baixo, uma pistinha mais intimista com deck ao ar livre e uma vista, bem, a foto fala por si só. No line-up da pista principal, Steve Bug, Martin Landsky e Josh Wink. A felicidade estava estampada na cara de todos e principalmente na dos djs, pareciam muito amarradões com tudo: a festa, o club, as pessoas, a pista, o soundsystem... concordei com eles, estava tudo demais!
Depois de muita música boa e bastante bebida, seguimos para um after no Berghain/Panorama Bar. Pudemos sentir já na entrada a pressão e imponência do lugar. Um predio abandonado, enorme, super underground, cheio de segurancas arrogantes e malvados na porta, barrando, revistando, confiscando máquinas fotográficas indefesas... Uau, pente fino mesmo! Tivemos que nos "concentrar " para carimbarmos nosso pulso e ter livre acesso ao club. A pista pegava fogo! Haviam persianas que abriam de hora em hora, inundando o ambiente com a luz do sol. Esse momento era o ápice... Tudo isso ao som de Guy Gerber!
